quinta-feira, 9 de julho de 2009

QUAL A NECESSIDADE DE SE TRABALHAR A DANÇA EDUCATIVA?


Toda ação humana envolve a atividade corporal. A criança é um ser em constante movimento e utiliza-se dele para buscar novos conhecimentos que irão contribuir ao seu desenvolvimento . A atividades física é extremamente necessária para que a criança harmonize de maneira integradora as suas potencialidades motoras, emocionais e cognitivas.

É na perspectiva da diversidade e da multiplicidade de propostas e ações que caracterizam o mundo contemporâneo e seria interessante lançarmos um olhar mais crítico sobre a dança na escola.

A transmissão de conhecimento hoje não se restringe mais às quatro paredes da escola. Ao contrário, muitas vezes nossas escolas estão correndo atrás de inovações para que se contribua efetivamente ao desenvolvimento pleno do cidadão.

Neste mar de possibilidades característico da época em que estamos vivendo, talvez seja este o momento mais propício para também refletirmos criticamente sobre a função e o papel da dança na escola formal. Atentos ao fato de que a escola deve dialogar com a sociedade em transformação, ela é um lugar privilegiado para que o ensino de dança se processe com qualidade, compromisso e responsabilidade. Acima de tudo, a escola pode garantir continuidade, aprofundamento e relações com as outras áreas do currículo.

Com isto, estaremos engajados em um processo educacional que realmente valoriza a pluralidade cultural, a diferença e o conhecimento interdisciplinar que se realiza através do diálogo contínuo entre corpo, mente, emoção e a sociedade.

Nesta perspectiva, a importância do ensino de dança nas escolas é ainda maior. As relações que se processam entre corpo,a mente e a emoção são fundamentais para a compreensão e eventual transformação da realidade social. A dança, enquanto arte, tem o potencial de trabalhar a capacidade de criação, imaginação, sensação e percepção, integrando o conhecimento corporal ao intelectual.

A dança nas escolas necessita hoje, mais do que nunca, de atores competentes, críticos e conscientes de seu papel no que se refere a dialogar e oferecer a alunos e alunas das redes públicas de ensino, que de outra forma não teriam estas oportunidades, propostas de dança que efetivamente contribuam para construção da cidadania.

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