Dança educativa vem sendo valorizada dentro do contexto educacional . Ela enfatiza a sua importância como grande contribuidora do desenvolvimento global do educando, desde as séries iniciais.
Através dessas iniciativas, os projetos de dança educativa vem atendendo a uma população absolutamente carente de conhecimento na área de dança. O preparo dos profissionais, de suma importância, complementa a ação educacional e tenta garantir aos alunos da rede pública condições de apropriação e construção de conhecimento em dança não presente em outros ambientes que freqüenta.
Felizmente, desde que o filósofo Roger Garaudy (1979) pessimistamente declarou ser a dança o “primo pobre da educação”, o parentesco desta linguagem artística com as demais disciplinas do currículo já foi bastante alterado.
Em 1992, a dança passou a fazer parte do Regimento da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo como linguagem artística diferenciada. Em 1996, da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil institui o ensino obrigatório de Arte em território nacional e finalmente foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e o Referencial Curricular de Educação Infantil (RCNEI) que incluem pela primeira vez na história do país, a dança ( o movimento) em seu rol de disciplinas.
“O trabalho da dança educativa permite que a criança reconheça o seu potencial através do próprio movimento. Toda criança tem uma tendência natural de dançar e se expressar, por isso o educador tem que promover de maneira consciente situações que favoreçam a descoberta de toda a potencialidade corporal, emocional e racional.”
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